Pitbull mata criança e depois é morto a tiros por policial em Nova Venécia

Heitor Livramento Cardoso, de 4 anos, chegou a ser socorrido e levado até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos; o cão pertencia à família

Publicado em 12 de outubro de 2024 às 19:11

Um menino de apenas quatro anos, identificado como Heitor Livramento Cardoso, morreu após ser atacado por um cachorro da raça Pitbull enquanto brincava no quintal de casa. O caso ocorreu no bairro Margareth, em Nova VenéciaNoroeste do Espírito Santo, na tarde deste sábado (12). A criança chegou a ser socorrida e levada até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a Polícia Militar, o cão pertencia à família.

Conforme consta no boletim de ocorrência da PM, o pai de Heitor teria saído de casa e ido até o vizinho. O menino ficou na residência com a mãe, que teria dormido devido a uma medicação que ela faz uso. Nesse momento, a criança foi até o quintal – local onde ficava o cachorro da família.

Ao retornar para casa, o pai do menino percebeu que o cão estava atacando Heitor. O homem correu para socorrer a criança e, de imediato, a levou para o Hospital São Marcos. No entanto, devido aos ferimentos, o menino não resistiu e foi a óbito.

Policial teve que atirar no cão

De acordo com a Polícia Militar, um policial vizinho da família prestou apoio no socorro de Heitor até o hospital. Após o falecimento da criança e diante da fragilidade dos pais do menino, o agente teria se prontificado a buscar documentos pessoais solicitados pelo hospital. Para isso, ele se dirigiu até a residência da família.

O policial relatou que ao tentar entrar no quintal, o cachorro tentou atacá-lo, momento em que os vizinhos se juntaram e tentaram parar o pitbull com pauladas, mas não conseguiram conter o animal. Diante da situação, o militar sacou uma arma e efetuou dois disparos contra o cão, que foi a óbito.

A Polícia Civil informa que o caso seguirá sob investigação e detalhes não serão divulgados, no momento. O corpo foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), em Colatina, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.

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