Árabes investem bilhões no Brasil em planta que pode virar uma “nova soja”
A pouco conhecida macaúba virou protagonista. Planta nativa das regiões tropicais e subtropicais do Brasil, também chamada de bocaiúva, macaíba, coco-babão e coco-de-espinho, a palmeira virou aposta de R$ 15 bilhões de investidores árabes para produzir em larga escala diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF).
A primeira fábrica de SAF a partir de macaúba começa ser erguida neste segundo semestre em Mataripe (BA) pela empresa Acelen Renováveis. A Acelen é controlada pelo fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, dono de uma refinaria de petróleo na mesma cidade.
O que seduziu os investidores foi a ausência de impeditivos ambientais, já que a macaúba é nativa e só ocupará áreas de pastagens degradadas. Não menos importante é a perspectiva de retorno econômico devido à excepcional produtividade de óleo vegetal extraído dos coquinhos da palmeira.
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